domingo, 31 de julho de 2011

Marcas



Suas marcas
Estão
Em minha pele
Marca das tuas unhas
Escrevendo nosso nome
Em minhas costas
Teus dentes
Marcaram
Como ferro quente
Meu corpo
Descoberto
Refém teu
Marcado
Pela tua boca
Que incendiou  
Minha pele nua.
E me marcou
Teu.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Segredos


Olhos fingidos
Mão (quase) tremula
Gesto (quase) sutil
Um suspiro escondido
Uma intervenção no poema
Um sonho acordado
Um sorriso ao longe
Teu nome em segredo.
Segredo meu
Escondido em versos
Onde só tu me entendes
Onde só tu sabes da dor
Que sinto
Por saber
Que nunca passará
De apenas 
um segredo.

terça-feira, 26 de julho de 2011

DA minha VIDa

Um dia, nada além de um dia qualquer – não há nada de especial nesta história, ela é apenas um clichê barato, nossas vidas não passam de um clichê barato - sem nada de especial ou qualquer coisas incomum. O céu tava azul, cheio de nuvens por ser um dia qualquer de verão. O sol brilhante e imponente como um dia qualquer de sol. Eu fui para um balneário qualquer com uns colegas que nem conhecia direto, mas como eu não tinha nada para fazer eu fui. Ainda lembro, quando nos vimos – éramos duas almas separadas em algum lugar, não se bem onde e nem sei bem porque, mas alguém nos separou – acho que foi quase de imediato um reconhecer o outro.

Ali descobrimos que tínhamos tantas coisas diferentes que nos completávamos em cada diferença. Eu passional você racional-infantil, eu decidido-confuso, você confuso-confiante. Eu azul e você tentando ser verde. Eu do mar e você ainda tinha medo do rio. Eu o mais velho e você para cuidar de mim.

Não sei se existem anjos e nem sei se posso me permitir acreditar em destino, mas você é metade DA minha VIDa desde o dia em que apareceu nela e ficou. A cada dia nos aproximamos mais somos realmente irmão. Parabéns amigo/meio irmão David.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Um Bem meu


Fui sempre distraído, não sou muito atento a algumas coisas. Mas parece que agora tudo está claro. Acho que hoje eu me permiti ver e te ver. Porque de alguma forma você sempre esteve lá ao meu lado, quando eu fiquei só, você esteve lá para eu não me sentir só. Quando meu coração foi partido em pedaços você esteve lá e quis juntar todos os pedacinhos e colar com o seu carinho. Quando eu chorei, mesmo sendo para outra pessoa, você enxugou todas as minhas lágrimas.

Eu estive trancado em mim mesmo por tanto tempo, que se o amor batesse à minha porta eu não o reconheceria de primeira e foi o que aconteceu. Eu não vi quando chegou, não vi quando entrou e cuidou de mim.

Eu desviei meu olhar para uma janela ou um canto qualquer, enquanto você entrava silenciosamente pela porta. Entrou não falou nada, ficou me olhando em silêncio esperando o dia em que eu fechasse a janela e finalmente te olhasse. Não sei se eu teria a mesma paciência – Não sei nem se existe alguém com tanta paciência -, mas foi lindo e é lindo tudo o que fez e faz por mim. Por que ao seu lado eu me sinto em paz, cuidado e livre.

Agora você é meu bem o meu bom.

domingo, 24 de julho de 2011

Desviar o olhar

 

Por quedo teu lado eu olho pros lados,

Pra cima,

Pra baixo,

Pra qualquer lugar que não seja nos teus olhos.

Por que do teu lado eu tremo, suo frio e olho pras luzes acesas imaginando mil coisas no escuro.

Por quedo teu lado, eu desvio o olhar pra que os teus olhos não percebam nos meus o óbvio,

Eu estou apaixonada por você.

Thaina  Rodrigues

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Conversa com a Aline na madrugada

Eu e minha quase noiva Aline Monteiro conversando no facebook - esta madrugada - sobre amores de "Outros Carnavais" escrevemos um poema e algumas besteiras soltas.

(Amo)

Eu amo
Não sei como
Mas amo
Amo a ponto
De sentir
Que são teus
Todos os meus fios de cabelo
Amo
E me entrego até as pontas dos dedos
Até o último fio de pensamento...
O que não dá é amar pela metade
Dar e receber migalhas
Amo porque
amar tem que ser por inteiro
Corpo, alma e segredos...

(Aline Soeiro e Thiago Monteiro)

Uns pensamentos soltos depois das 2h da manhã. Nos misturamos quero ver que nós separa.


‎"Eu me apaixonei pelo príncipe na janela, ei aqui não é uma janela é um espelho".

“Olhos olhares olhudos se olham
Entre olhudos olhares eles se olham”.

"Príncipe? eu quero é um dragão!"


“Boca,
Sim sua boca
E minha boca
Sim, sim nossas bocas
Não aí não é boca
Mas beija vai”.

"O meu cavalo veio de príncipe".


“Arrepio?
O grave da minha
Voz
Sussurrando
Segredos
Nos teus ouvidos
Nus”.


“Ela eu?
Eu ela
Ela ele?
Ele ela?
Ou seremos nós?”

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cinza

Cinza é a cor dos meus dias
Sem o brilho do teu sorriso
Cinza é o que sobrou de mim
Depois de toda a chama que tu fostes e minha vida
Cinza é o que sou
O que fui
O que com certeza eu serei
A quem quiser ver
Eu sou cinza em cinzas
E isto nunca me foi ruim
Mas e você
Quer cor tem?
O que é?
O que será?
O que sobrará?

terça-feira, 19 de julho de 2011

Meu príncipe que não é meu

Foi de longe a primeira vez que eu vi aquele príncipe, lá do alto da janela do seu castelo de estrelas, com torres de nuvens e luminárias de raios de sol. Tudo tão encantador como o seu sorriso. Meus olhos fotografaram a cena daquele príncipe ali, na janela do seu castelo e a guardou em algum lugar da minha memória. Eu nunca tinha me apaixonado com um sorriso - que digam que é loucura, não ligo, mas me apaixonei por um sorriso -. Seus dentes todos alinhados perfeitamente em sua boca, pareciam ter luz própria. Acho que até o próprio sol sentia inveja daquele sorriso e sua larga boca que parecia tão saborosa quanto uma maça vermelha e tão macia quanto veludo despertou em mim um desejo quase que sobrenatural e uma vontade até então incomum de devorá-la. Sua boca era um lago no deserto e eu um viajante à deriva, a única coisa que queria era matar a minha sede naqueles lábios, o que eu realmente queria era me afogar naquele sorriso.

Ah! Aquele sorriso. Se eu fecho os meus olhos ainda posso vê-lo com nitidez - porque de alguma forma quando eu o vi sorrir todas as minhas dores acabaram, todo o meu sofrimento chegou ao fim, só por vê-lo sorrindo, imaginando o dia em que ele talvez sorrisse para mim -, porque eu o guardei em mim, em algum lugar dentro de mim.

Olhando o príncipe sorrindo na janela, mesmo sem ele saber da minha existência, daqui deste lado eu sempre achei que ele sorria para mim. Isso é só uma ilusão minha, mas que seja. Há pessoas que criam solidão outras saudades eu crio esperanças. Esperança de um dia o príncipe me olhar, de um dia sorrir para mim e quando me perco em minhas esperanças, acredito na possibilidade de um dia quem sabe receber um beijo daquele príncipe que daqui parece tão distante, tão intocável. Porque eu sei que príncipes só casam com princesas e eu não nasci na realeza, nem tenho bons modos, não tenho roupas bonitas e um sapatinho de cristal jamais vai caber no meu pé. Sei que minha beleza não é de encantar a muitos – e nem um príncipe -, mas há um sentimento dentro de mim que é puro com o sorriso de um bebê e que eu entregaria a ele se ele quisesse. Mas talvez nem isso eu nunca vá saber. No máximo o que posso receber nesta minha condição é um aceno. Um breve aceno que talvez não dure dez segundos. Será a possível relação que teremos em segredo, todos os dias quando ele passar em sua carruagem pelas ruas da cidade cumprimentando o seu povo e acenar. Eu saberei que é para mim – mesmo que não seja a minha esperança diz que é -. Seria como se ele e eu estivéssemos ligados por um gesto, um simples gesto que para muitos não tem importância alguma, mas para mim seria tudo, seria a única coisa que eu teria dele e eu não me importo que achem que seja pouco, sendo só para mim está bom.

Oh meu príncipe que não é meu e por me ser tão distante nunca será. Eu aceito a minha condição de não ser da realeza. Só não aceito o fato de não poder te entregar meu sorriso pela manhã ao te ver ao meu lado na cama, não poder te entregar meus carinho antes de dormir acompanhado dos meus mais doces beijos, de não poder entregar o calor do meu corpo nas noites frias de inverno e de não poder escrever em meu diário a nossa história de amor juntos. Uma história real, com príncipe, mas sem aqueles felizes para sempre, porque eu não acredito em felizes para sempre. Eu acredito em momentos de alegria como é este em que te olho sorrir da janela, acredito que podemos ser felizes encaixando nossas diferenças, mas eu sei que podemos brigar até encaixar nossos defeitos. Eu te espero como nos contos de fadas assim do jeito que te vejo sorrindo na janela, mas te quero real como a vida. Quero os teus conflitos, teus problemas, quero teus desejos secretos, quero os teus medos. Eu quero o teu real não a tua realeza, mesmo te vendo tão longe daqui.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Só para desabafar

Por anônimo

Eu sabia que não ia ouvir o mesmo, mas ainda assim quis falar. Eu achei, de verdade, que poderia suportar a isso, mas me enganei feio, e pra variar, quebrei a cara. Não tem nada mais frustrante que soltar um “eu te amo” sincero e do fundo da alma, e ouvir qualquer coisa que não seja um “eu te amo também”. Pensei que seria melhor ouvir algo genérico do que um “eu te amo” falso, mas hoje já não tenho mais tanta certeza disso. Já quero que chegue a minha vez de amar e ser amado! 

domingo, 17 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

Amor Platônico IV

“Eu te escreveria cem poemas se isso fizesse você notar a minha existência, e quantos você me pedisse se com eles eu ganhasse o teu amor”.

Mistérios teus


Eu tento entender os teus enigmas
Descobrir teus paradoxos
Escondidos nas tuas frases curtas
Eu tento entender o teu sorriso
Teu enigmático sorrir
E o segredo que pareces esconder atrás dele.
Eu tento te entender
Mas não entendo nada.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Para fechar a semana

Não quero mais brincar disso. Disso de ter uma paixão platônica no peito, porque ela me deixa assim tão bobo e esperançoso. Não gosto de criar esperanças de coisas que não vão acontecer. Eu sei você aí sabe e a minha paixão platônica – mesmo sem saber do que sinto por ela – também sabe que nada vai acontecer entre agente. Por isso que é platônica, não é? Desde o início eu sempre estive ciente da situação, mas a cada dia eu me engano, fico idealizando coisas. Coisas que não vão acontecer e o destino – mesmo duvidando dessa coisa de destino – não colabora.

O negocio é que eu precisava sentir algo novo, algo diferente e acabei me encantando por um sorriso em uma foto, por um texto bonito. Acabei criando coisas e uma pessoa que eu nem sei se de fato existe, por que eu que lhe dei as qualidades e os defeitos que eu queria. Fiz-lhe uma morada em um altar quase que intocável e não quero isso em minha vida, não mais. Eu idealizei e planejei uma possível chance de nos conhecermos, mas nossos caminhos seguem estradas opostas, isso esta mais do que claro. Estou cansado de criar esperança como se ela fosse uma planta.

O que eu quero? Quero alguém real que tenha seus próprios defeitos e suas qualidades. Alguém que eu não precise inventar o que está fazendo hoje, mas que me ligue para contar-me sobre seus afazeres. Alguém que não seja intocável, que chame palavrões, que tenha algumas ideias contrárias as minhas, mas que seja doce e me chame de amor e que mesmo pensando diferente de mim, compreenda que as minhas opiniões são minhas e não precisamos brigar por isso, mas se brigarmos... Bom que façamos sempre as pazes com beijos.

Será que é pedir muito?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

CARTA PARA VOCÊ.

Por Luan Gentil

Passei dias tentando escrever algo que fosse simbólico, porém sincero. Caneta e papel à mão, mas quase abandonado por qualquer inspiração. pensei em histórias, pensei na lua, cacei rimas que pudessem me traduzir como porta-voz de tudo que há nesse meu coração, hoje, falido. Devo dizer-lhe, que ainda nada encontrei. nenhum termo, nenhum expressão capaz de transmitir-lhe com exatidão a beleza dessas flores que cultivo em meu coração. As vezes acho que o que sinto é tanto, que na ebulição do meu eu AMOR, esse meu vigor se esvai ao invés de se expandir, sem querer decepcionar-te, acabo por fazê-lo, por isso peço-te que me perdoe, uma vez que ainda não passo de menino aprendendo do que se trata essas coisas de AMOR. Eu quero dizer que em alguns momentos eu paro diante desta página e a encaro por instantes eternos. Tentando definir a proporção exata desta aresta de luz que me ilumina quando repito teu nome. As vezes é com o se eu fosse de janeiro a dezembro estático na imensidão de um sonho lindo que sempre tenho quando pense no teu sorriso. Devo dizer que foi a coisa mais bela que já me ocorreu, isso me fez mudar, me fez querer ser objeto e razão dele.

Desculpe se meu gesto, por desventura, te incomodar, não sei que vida tu podes ter agora... Um noivado, talvez um matrimônio, ou uma paixão ainda mais densa do que a minha... Talvez... Eternamente distante desta minha, solitária órbita. Mesmo assim, desculpe-me. Se alguma coisa sentistes por mim, e agora se entristece por minha reação tardia, saiba o quanto fora doloroso transtornar-me por todos esses anos com os segredos de meu coração que por tua perda, transborda em lágrimas secas e sufocadas por minha expressão vazia e descrente. Desculpe-me por extravasá-las todas de uma vez por esta carta que mais parece um ADEUS amargo do que um OLÁ afetuoso, mas é por que reconheço que o tempo que esperei fora muito longo, mas quero lhe dizer logo tudo que sonhei dize-te um dia, bem de pertinho, talvez colado em teu ouvido, tocando tua pele e teus cabelos. Enumerando as fontes de tua beleza, para que minha paixão fizesse cativa a tua.. . Tenha certeza que eu passaria a eternidade fazendo isso, se me fosse permitido. Mas por esta carta... O que posso dizer-te? que minha maior alegria fora ver teu rosto bem de perto sob a luz de um luar de domingo, tornando tudo que eu ali havia vivido, verdadeiramente lindo. E todas aqueles estrelas reluzentes, refletidas em teus olhos negros, e o vento que para o ar jogava teus cabelos e os fazia dançar como se fossem livres, sozinhos... Tua voz...  Ah! tua voz...! Vê? o amor que me toma quando de ti recordo me deixa em êxtase. Tumultua meus pensamentos, porque no fim das contas tudo o que quero pensar diz respeito a ti.

Não espero que nenhuma de minhas palavras, mal utilizadas, te comova. Nem que corras em desespero para o interior de meu abraço. Só o que preciso que saiba e que o que senti, com todas as minhas forças eu senti. E se um dia pensares que nunca fora amada, leia novamente as palavras, quase balbuciadas, que escrevi para ti, e então se ponha para as carícias dos ventos, como na pequena cena que descrevi. E que a ultima coisa que pense seja nesse carinho, esplendoroso, que guardo por ti. Prometa-me isso.

Quero que saiba. que a todos os dias olho para lua, como um jovem louco, desvairado, tentando encontrar aquele mesmo brilho que vi resplandecer em tua face tão doce e suave. Jamais o encontrei...E vez o outra penso: Talvez não tenha sido a lua... E quando um sorriso me acrescenta e então concluo: Talvez tenha sido apenas... Ela... E o sorriso então preservo, depois de cada nascer do sol, até um novo LUAR...
 
De todo meu carinho!

domingo, 10 de julho de 2011

Amor Platônico I


"É ficar todo bobo só em saber que você sabe o meu nome. E achar no seu sorriso um motivo para sorrir também. É gostar de você mesmo não sabendo seus defeitos e lhe dando um monte de qualidades".

Minha solidão

Sempre silenciosa
Sempre amiga
Sempre vestida de cinza
Sempre com as mãos frias
Sempre me ouvindo
Sempre de madrugada
Sempre que você partiu
Eu estive com
A minha solidão.

Nós


Tu fala eu
Eu falo tu
Enquanto
O que
Devíamos dizer
Era
Nós.
Ao som
Do nossas vozes
Juntas
Entre os lenções.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Carta a um possível futuro amor

Amor, eu sei que é cedo para te chamar assim, mas como ainda não sei o teu nome só posso te chamar de amor. Quando chegares e eu saber que é você, com toda a certeza eu te chamarei de meu amor, mas chamarei baixinho ao pé do teu ouvido para que não te assuste; para que sinta um arrepio na espinha e que fique bem guardado ao som grave da minha voz.

Quero que chegue sem me avisar – avisos tiram toda a emoção de uma chegada -, não bata a minha porta porque ela está aberta te esperando, me mostre no brilho do teu sorriso que não há mais solidão e no seu olhar só me mostre o amor que tem guardado. Para que eu não tenha medo de me entregar – de certa forma tanto tempo só falando de saudade, solidão e tristeza fizeram-me ficar arredio com o verbo amar ainda mais assim quando empregado na primeira pessoa do singular, condicionado a ação de amar -.

Fale-me dos seus amores antigos, me conte seus medos, seus segredos, me ensine coisas que eu não sei como o que são os paralelos e meridianos da terra e me fale sobre a distância que nos manteve separados todo este tempo. Dê-me um abraço daqueles quentes e apertados para que eu sinta o calor do teu corpo incendiar o meu e que eu sinta também nossos corações pulsando juntos.

Amor, me faça ser piegas e cheio de clichês como todo amante é ou pelo menos devia ser. Deixe-me te dar apelidos ridículos e cafonas, mas só nossos, nada de dividir com os amigos. Deixe-me ser seu por inteiro e seja meu da mesma forma.

Escreva-me uma carta de amor, para que eu não seja piegas sozinho e porque eu te escrevi antes mesmo de te conhecer e escreverei milhares quando chegares.

Eu sei que você é só um possível futuro amor, mas se falei possível é porque aqui dentro em algum lugar escondidinho ainda acredito que podes vir. 

Teu sorriso


"Eu não sei o que acontece comigo, mas o teu sorriso me faz pensar que o mundo é perfeito".

Thiago Soeiro 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Para ti

Não resistir a te escrever isso é mais forte do que eu. Já faz mais de duas semanas que eu tinha decidido colocar um ponto final em nossa história – já faz mais de dois meses que você sumiu e este tempo todo eu fiquei sem nenhum recado seu, sem nenhuma ligação e por isso decidi colocar um fim em minha espera -, me fiz de forte, guardei todas as minhas cartas e tentei guarda o meu amor. Tentei porque sinceramente eu não consigo esconder o amor que tenho talvez isso seja um defeito. Não sei ao certo ainda. Sou muito transparente você pode ver nos meus olhos que eu ainda te amo porque os olhos não mentem mesmo quando a boca diz o contrário.

E eu que te neguei e até fugir tenho que assumir que todo este tempo você esteve aqui e eu continuo te escrevendo, mesmo que indiretamente você está nos meus poemas, nas minhas cartas e no meu pensamento, mas eu estava bem até o telefone tocar com o seu número, seu número que eu sei decorado, seu número que eu esperei todos os dias ver na tela do meu celular.

Confesso que fiquei nervoso. Não sabia direito o que fazer. Na verdade uma parte de mim esperava você ligar – E eu esperei todos os dias que aquele telefone tocasse, que você me desse algum sinal de que o nosso amor ainda existia, esperei que aparecesse dizendo que ainda me ama e que nada mais importava só o nosso amor -, mas a outra não teve coragem de atender o celular por medo talvez ou insegurança não sei. A verdade é que meu coração está machucado, meu amor ferido pela tua indiferença e mesmo assim eu ainda te amo.

Não sei se isso é um engano. Estou confuso. Mas prometo que da próxima – eu ainda espero que ligue – vou atender e pedir para falar contigo pessoalmente, olhando nos teus olhos e descobrir o que tem a dizer e prometo para mim mesmo que não vou acreditar nas meias verdades ou nas verdades que bem me convêm, vou acreditar só no que for real porque sua boca pode até mentir, mas sei que seus olhos, estes jamais mentiram para mim.