quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mandaram para o blog, o texto é ótimo. Boa leitura!

Nunca houve promessa de eternidade. Desde o inicio o relacionamento foi marcado pela sinceridade e pela certeza de que aquilo tudo teria uma data de validade. Na primeira semana foi tudo lindo. Coincidiu com o aniversario dele. Foi uma festa! Amassos, beijos, e até apresentação pra família teve. Mas algo no fundo, bem lá no fundo de cada um deles, dizia que aquilo tudo era fantasia, eles estavam forçando a barra, indo contra a natureza deles, contra a historia que o destino tinha traçado! Logo a rotina transformou toda aquela beleza, aquela felicidade, em culpa, em remorso, em obrigação. E aqueles dois, apesar de tudo, eram parecidos em um ponto: não faziam nada por obrigação. O tédio foi tomando de conta, e a insignificância também. Logo tudo se tornou banal, o tal do tanto faz. Ele estava aflito, sem saber o que fazer. Não queria terminar. Não queria colocá-lo contra a parede. Mas também não agüentava mais essa situação, que, de certa forma, prendia os dois. Eles não notavam, mas um sim, um balançar de cabeça e um sorriso amarelo tinham os prendido, os deixado diante de um compromisso selado, que não podia ser simplesmente quebrado sem que o outro soubesse. O tempo está passando. A vida ta indo junto, mas eles não se decidem. E nessa hora, não cabe julgar. Não cabe analisar. Só cabe ouvir, ler, olhar. O racional não conta quando se trata de sentimento dos outros. Ele, o racional, devia ter sido usado antes. Agora, que tudo já foi consumado, é esperar o senhor de todos os destinos, o deus mais lindo: o Tempo!

Beijos crianças, e desculpa pela fossa.

Por: Leafar

Um comentário:

  1. Mais perfeito logo! O texto é a cara do Amor Cafona. Tenho que dizer que vc é um amante cafona Leafar. Beijos e obrigado pelo texto.

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