sábado, 2 de outubro de 2010

Os amores da minha vida

Hoje enquanto pensava na minha existência, lembrei dos amores que já tive nessas minhas duas décadas de vida. Nossa como o amor é tão diferente. No meu primeiro amor eu pensei que iria morrer. Passei várias noites chorando por ela e ela nem me dava bola. Fiquei da primeira a quinta serie morrendo de amores por ela. Me declarei várias vezes, levava chocolate para ela e como doia ve-la brincando com os outros meninos, hoje somos grandes amigos e aquele amor inocente ficou na nossa infância. Acho que foi minha primeira grande descepção no mundo amoroso.

Um pouco mais tarde, quando eu já estava com 17 anos me apaixonei novamente de uma maneira diferente, era paixão no inicio, com todo aquele desejo e hormônios à flor da pele, nossa paixão foi virando carinho e acabou sendo simplesmente amor. Infelizmente quando achei que tudo estava perfeito tive que perde meu amor para a Europa, e lá se foi para a Holanda estudar. Iria ficar somente um ano, mas um ano é muito tempo. Infelismente o mundo não para e tudo passa.

Depois disso vim para Macapá estudar, nossa tudo novo para mim. Eu passei meus 18 anos de vida naquela cidade com mais de 12 mil habitantes. Macapá já era muito para mim (risos). cheguei com quem não quer nada. Mas como é parte de mim ser assim tão falante foi conquistando amigos e conhecendo pessoas. E um belo dia encontrei alguém que ficou com meus pensamentos. Aquilo me assustou de inicio, nossa como eu poderia ficar pensando tanto em alguém assim? parecia loucura e foi. Primeira vez que me entreguei e desejei ter alguém comigo. lutei muito por aquele amor. sofrir também, cheguei ao ápice de fazer uma música para essa pessoa. Um dia depois de quase um ano, com esse falso amor decidir pensar em mim, lembrei que eu havia me esquecido em algum lugar entre o amor e a loucura então me encontrei novamente e me reergui e por um tempo fui viver só a minha vida.

Logo comecei a trabalhar mais, e a fazer várias ativiadades em que eu penssasse só em mim e em um belo dia de verão (bem amor cafona) enquanto fazia a inscrição para uns minicursos da faculdade encontrei aquela que seria um dos meus maiores maus. Um sorriso alegre, uma boa conversa e trocamos de numero. Se eu soubesse de tudo o que sei hoje, não teria ligado e marcado um encontro, nem teria convidado para almoçar no dia seguinte. Foi tudo tão rápido tão intenso, que quando abrir os olhos já estava lá e eramos tudo o que tinhamos, pelo menos para mim. Amei, e como eu amei. Foi um fogo, misturando com desejo e cuidado. Nos viamos quase todos os dias, nos falavamos quase todas às noites. Viviamos um para o outro. Eu descobrir tudo o que sei sobre relação naqueles cinco meses e aprendir como deve ser uma relação nos oito meses seguintes, enquanto sofria o abandono. Eu nunca sentir dor maior do que aquela. Eu morrir e renascir. Foi a primeira vez que me perguntei se merecia viver, se era para não ter aquele amor. Graças a bons amigos conseguir me manter em pé. Foram eles que me levantaram nos piores momentos. Hoje estou bem, hoje sou dono de mim.

Hoje eu tenho um novo amor que me faz muito bem. Moramos longe um do outro e infelizmente só nos vemos quando dar, isso é quase uma vez no mês. Nos conhecemos no meu antigo emprego, ambos fomos estagiários na mesma empresa, trocamos olhares (muitos olhares), trocamos bilhetes (muitos bilhetes). Nos conhecemos, nos beijamos e estavamos muito bem obrigado. Hoje estou amando com mais maturidade. Hoje tenho mais confiança na relação e acho que isso é tudo em uma relação. Temos planos e sonhos que somente o tempo irá dizer se serão ou não, mais isso é uma coisa para o amanhã. Aprendir que no amor e na vida vivemos somente o hoje e nada mais. Amanhã pode está muito longe. E também aprendir que não há dor que o travesseiro não cure.

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