quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Marcamos de nos encontrarmos mais uma vez no mesmo local. Quando eu estava à caminho várias coisas passaram por minha cabeça. Coisas sem importância agora. Eu decidir que não deixarei que o medo me impeça de ser feliz, ou ao menos tentar.
Cheguei uns cinco minutos antes do combinado pela manhã por meio de bilhetes. Como sempre ele chegou pontual e cheiroso, sempre me bate um nervosismo quando ele chega perto de mim e estranho, mas é muito bom a algum tempo eu não sentia isso, este friozinho na barriga. Meus amigos dizem que sou de me entregar rápido, talvez seja, isso é algo complicado para eles entenderem. Eu nascir para o amor, para amar. Não sou poeta, sou amante.
Bom, voltando a noite... Nos encontramos na praça Xico Noé que estava cheia, queria ficar sozinho então decidimos ir até a beira-rio. Chegamos e procuramos um lugar para ficarmos mais a vontade, nos sentamos e começamos a conversa. Nossa conversa sempre se intercala com um silêncio, onde só nossos olhos se falam. Sem esperarmos o tempo começou a se fecha então veio o vento forte trazendo a chuva. Fomos atrás de um lugar para nos proteger, e encontramos, a chuva veio e aquele frio, só nos dois, a rua quase vazia, contribuía para o clima romântico. A vontade que nascia em mim era de beija-lo ali sem me importa com quem visse e quando notamos que ninguém nos via ou pelo menos não víamos ninguém nosso primeiro beijo aconteceu. Boca carnuda, macia e gostosa. Acho que não esquecerei o seu cheiro. ai... Foi lindo! Depois conto mais para vocês.

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