sexta-feira, 15 de março de 2013

Costume


À noite ele abre o sol
E pela manhã me da uma lua cheinha de sonhos
É costume dele virar a minha vida do avesso
Fazer flor das minhas pedras
Sorriso das minhas lágrimas
E um colorido dos meus dias cinzentos.

É costume dele fazer dos meus sonhos pássaros
E dos meus medos leões ferozes.

É do avesso dele me fazer seu amantes e fugitivo
E é do meu avesso ama-lo
E fazer borboleta dos nossos beijos e sonhos.

É costume dele ser o avesso de mim
Ser verso em mim.


(Para os costumes dele que sempre me viram do avesso. 
PS, te amo)

Um comentário: