segunda-feira, 4 de julho de 2011

Para ti

Não resistir a te escrever isso é mais forte do que eu. Já faz mais de duas semanas que eu tinha decidido colocar um ponto final em nossa história – já faz mais de dois meses que você sumiu e este tempo todo eu fiquei sem nenhum recado seu, sem nenhuma ligação e por isso decidi colocar um fim em minha espera -, me fiz de forte, guardei todas as minhas cartas e tentei guarda o meu amor. Tentei porque sinceramente eu não consigo esconder o amor que tenho talvez isso seja um defeito. Não sei ao certo ainda. Sou muito transparente você pode ver nos meus olhos que eu ainda te amo porque os olhos não mentem mesmo quando a boca diz o contrário.

E eu que te neguei e até fugir tenho que assumir que todo este tempo você esteve aqui e eu continuo te escrevendo, mesmo que indiretamente você está nos meus poemas, nas minhas cartas e no meu pensamento, mas eu estava bem até o telefone tocar com o seu número, seu número que eu sei decorado, seu número que eu esperei todos os dias ver na tela do meu celular.

Confesso que fiquei nervoso. Não sabia direito o que fazer. Na verdade uma parte de mim esperava você ligar – E eu esperei todos os dias que aquele telefone tocasse, que você me desse algum sinal de que o nosso amor ainda existia, esperei que aparecesse dizendo que ainda me ama e que nada mais importava só o nosso amor -, mas a outra não teve coragem de atender o celular por medo talvez ou insegurança não sei. A verdade é que meu coração está machucado, meu amor ferido pela tua indiferença e mesmo assim eu ainda te amo.

Não sei se isso é um engano. Estou confuso. Mas prometo que da próxima – eu ainda espero que ligue – vou atender e pedir para falar contigo pessoalmente, olhando nos teus olhos e descobrir o que tem a dizer e prometo para mim mesmo que não vou acreditar nas meias verdades ou nas verdades que bem me convêm, vou acreditar só no que for real porque sua boca pode até mentir, mas sei que seus olhos, estes jamais mentiram para mim.

3 comentários:

  1. Thiago, quando li esse teu texto lembrei desse conto do C.F.A: "Em luta meu ser se parte em dois. Um que foge, outro que aceita."(itinerário) O teu texto conversa com o dele, pois ambos se deparam com o conflito da decisão, da dúvida... A parte que foge lembra insistentemente a mágoa, a dor, o sofrimento da desilusão, já a que aceita propõe uma nova chance, acende uma luz no finzinho do túnel...e entre esses dois caminhos fica a certeza do eterno construir...errar e aprender(ou não).

    obs.:concordo com a Lara. srrs

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  2. Faço as palavras da Lara
    ri pacas aqui
    UAHUSHUAHUSHAUHSUHAUHSUAHUSHUAHSUHA

    perdão u.u

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