Hoje quando abrir meu e-mail vi que tinha recebido este texto de um amigo, fiquei muito feliz, pois a tempos divídimos histórias e ele nunca tinha mandado nenhum texto para o Amor Cafona. Tenho certeza que irão gostar.
Como não se apaixonar por alguém que te manda torpedo toda manhã desejando que seu dia seja belo e maravilhoso? A mensagem chega cedinho, na maioria das vezes me acordando, como se fosse o meu despertador. E pra que se importar com o sono interrompido? O que vale é o tal torpedo, a atenção, o carinho, logo cedo!
Como não ficar todo bobo quando bem pertinho da hora do almoço ele te liga dizendo: “- Oi, tudo bem? Estou com saudades de você! Queria ouvir tua voz. Como está sendo sua manhã? Viu minha mensagem? Quero te ter nos braços hoje à noite!”. Enquanto ouço tudo isso, imediatamente se abre um largo sorriso em meu rosto. Um riso daquele manhoso, como se eu estivesse ganhando um cafuné. Imaginou? Pois é, assim mesmo.
Esse momento da descoberta, do conhecer o outro, da conquista, é um dos melhores que há. É a preparação para algo duradouro ou não. E quando tudo está perfeito eis que surge a tal pedra no meio do caminho! Tínhamos saído para jantar, depois a sobremesa que mais gosto: sorvete, para em seguida a tal pedra. Ele olha nos meus olhos e na mais pura sinceridade diz: - Me desculpa. Tenho que ser sincero com você, pois você é maravilhoso. Eu tenho uma pessoa, um caso – sei lá -, e ela mora em São Paulo. Não quero te magoar!
Ouvi tudo isso calado enquanto no som do carro tocava I’m Yours, do Jason Mars. Música linda, na hora errada! Fiquei processando a informação. Me senti sem graça, mas ao mesmo tempo feliz pela sinceridade dele. Confuso também! Afinal, tudo estava indo perfeitamente.
Pedindo ajuda aos universitários (os amigos, diga-se de passagem, risos...) muitos disseram: “- Rapaz. Pare com isso! Apenas curta. Transe. Depois vocês continuam com a amizade!”. Já outros: “- Ih. Cuidado amigo. Ele tem outro. É isso mesmo que você quer? Pense bem. Se for o que você quer, não desista. Lute!”. Ponderando as opiniões, acredito estar mais para a segunda opção: ir à luta.
O caso é que de tanto sair ferido das relações passadas eu meio que protejo meu coração com uma camisa de ferro. E nessas horas, chego a desistir de lutar por alguém que está meio que enrolado. Me entendem? Pois é! Vou continuando com a dúvida e criando forças pra batalha!
O'marley
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